Líder da Proclamação - 

 

 
Fomentar e cuidar para que a grande multidão sem Jesus venha conhecer e experimentar da graça de Cristo através da comunicação de nossa igreja.

Quando os olhos são trevas

 

Vitória Pelo Andar No ESPÍRITO

TEXTO - Gálatas 5:16–26
INTRODUÇÃO - Uma das coisas mais lindas da vida TEXTO - Gálatas 5:16–26

INTRODUÇÃO - Uma das coisas mais lindas da vida humana é a possibilidade de comunhão com Deus, o ser criador de todas as coisas. Ele nos criou à sua imagem e semelhança nos dotando, como seres humanos, de atributos que não encontramos em nenhum outro ser criado. Amor, paz, bondade, fidelidade, etc. As obras de Deus são perfeitas, e tudo fora planejado por Ele. Ele criou, dirige e sustenta todas as coisas.

E a grande revelação que a palavra de Deus nos faz é que Ele nos chamou em Cristo para uma vida plena, abundante e de vitória! Infelizmente muitos cristãos em sua caminhada cristã, se acomodaram a  um  nível  de  vida  inexpressiva, sem brilho, sem alegria, sem envolvimento real na causa de Deus!  E muitos desses cristãos têm-se identificado com os padrões e valores mundanos; por isso mesmo tem perdido a sua comunhão pessoal com Deus passando a viver vidas derrotadas, infrutíferas e sem nenhuma evidência de que receberam a Vida abundante prometida por Jesus. “O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” Jo 10:10 “Ora, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim como diz a escritura, do seu interior correrão rios de água viva. Ora, isto Ele disse a respeito do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado” Jo 7:37-39.

No entanto, a palavra de Deus nos revela que é absoluta e perfeitamente possível como cristãos vivermos uma vida abundante, frutífera e de vitória, pelo andar no Espírito de Deus.

I- Andando pelo Espírito alcançamos vitória sobre os desejos da velha natureza carnal.

É importante observar alguns fatos da velha natureza carnal:

1) Ela luta contra o espírito dentro de nós, para nos levar a viver uma vida desagradável diante de Deus! Mas, se andarmos, vivermos controlados, dirigidos, guiados pelo Espírito de Deus, o poder do Espírito anula a força da carne e do domínio do legalísmo oco, vazio. “Digo, porém: Andai pelo espírito e não haveis de cumprir a cobiça da carne. Porque a carne luta contra o espírito, e o espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei” v. 16-18.

2) Ela produz obras que são manifestas no viver diário.

 a) Na vida sexual. O sexo é uma dádiva de Deus para ser desfrutado no casamento e com responsabilidade. Mas no domínio da natureza carnal o sexo é prostituição, impureza e lascívia. (devassidão, libertinagem, sensualidade).

b) Na adoração e culto. Sob o domínio do Espírito somos levados a adorar ao Deus verdadeiro, mas pela carne se transforma em idolatria  e feitiçaria. O país mais católico do mundo, também é o mais espírita do mundo, porque estas duas correntes religiosas estão interligadas através da idolatria e feitiçaria.

c) Nas relações humanas. Pelo Espírito de Deus as relações humanas se tornam saudáveis e abençoadas, mas pela carne se transformam em inimizades, porfias (discórdias), ciúmes, iras, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes. Dispensa qualquer comentaria, pois é sabido que a maioria dos habitantes do planeta nada tem a ver com o Espírito de Deus. São guiados pela natureza carnal e por isso vivem em função das obras da carne.  “Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam  não herdarão o reino de Deus” v. 19-21

Aqueles que vivem na prática das obras da carne, como um modo de viver, não herdarão o reino de Deus. A vida movida pela carne, é destrutiva para si mesmo e para os outros. Não é esse tipo de vida que Deus quer que você viva!

II- Andando pelo Espírito de Deus alcançamos vitória em viver de modo espontâneo a ética cristã.

A ética cristã conforme descrita aqui, envolve:

1- A produção espontânea do fruto do Espírito Santo. Uma boa árvore não precisa se esforçar para produzir bons frutos, pois eles fazem parte de sua natureza. Assim o fruto do espírito flui naturalmente daqueles que são guiados pelo Espírito de Deus. Se esforçar para produzir frutos é hipocrisia, pois serão frutos de uma religião oca, vazia, e fraca. Mas o evangelho é o poder de deus para todos que nele crêem; o evangelho só não é poder para incrédulos. Por isso o fruto do Espírito é espontâneo. a) Na relação com Deus. Amor, alegria e paz. b) Na relação com os outros. Longanimidade, benignidade e bondade. c) Na relação consigo mesmo. Fidelidade, mansidão e domínio próprio. Não é isso que está escrito? “Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio;   contra estas coisas não há lei” v. 22, 23. E contra estas coisas não há lei.

2- A consciência de que a experiência de conversão em Cristo nos levou a crucificação da natureza carnal, com todas as suas obras. “E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências” v. 24.

Ser cristão, discípulo de Jesus é muito diferente de praticar uma religião. A diferença é drástica. Jesus não veio fazer religiosos, mas discípulos. “Se alguém quiser ser meu discípulo, negue a si mesmo e tome cada dia a sua cruz e siga-me” Ser discípulo não é obrigatório, é voluntário, é questão de escolha pessoal. “Se alguém quiser”

3- Há um chamamento a viver e andar no Espírito, eliminando qualquer manifestação do ego. “Se vivermos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito” v.25. O alvo de Deus para seus servos e servas é o andar pelo Espírito evidenciando os seus frutos para a Sua glória “Não nos tornemos vangloriosos, provocando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros” v26.

CONCLUSÂO - Não fomos chamados por Deus em Cristo para uma vida inexpressiva, vazia, infrutífera, de derrota e sem propósitos. Nascemos de novo em Cristo para uma vida abundante e vitoriosa! Pelo andar no Espírito de Deus a velha natureza pecaminosa perde o seu poder e passamos a viver uma vida de vitória. Mas para isso precisamos, no fundo do coração, desejar realmente uma vida de vitória. Pois há pessoas que conhecem a palavra, mas não tem disposição para  o viver vitorioso, acostumaram com a mediocridade espiritual. Com a vida infrutífera, vazia, cheia de derrotas. Mas se você deseja entregue-se ao espírito de Deus hoje e você vai entrar na posse desta vida de vitória pelo andar no Espírito de Deus.

  TEMA - ELEMENTOS QUE CONDUZEM À VITÓRIA

Texto: I Samuel 17:32 a 47

Introdução: Vitória é uma palavra das mais agradáveis de nosso vocabulário; vitória é o que todas as pessoas desejam. Mas é necessário que nos conscientizemos que não existem vitórias sem as lutas; e por isso somos desafiados a lutar todos os dias de nossa vida, lutar e vencer. Viver a vida não é fácil, pois viver é lutar contra todas as coisas que se nos opõe; uns lutam mais e outros menos. Mas quem luta vence.

Nossa luta é contra as circunstâncias da vida, e algumas se nos apresentam como verdadeiros gigantes; as vezes olhamos e trememos, achamos que é demais para nós, que é insuportável, e queremos esmorecer.

A palavra de ordem é: Vá em frente, pois a vitória é certa…

Na vida de Davi, a melhor fase foi a juventude. Ele foi um jovem temente a Deus, em tudo procurou obedecê-lo sendo submisso à sua vontade. Teve grandes lutas em sua vida, enfrentou dificuldades terríveis. Uma de suas batalhas foi contra o gigante Golias, diante do qual todos tremiam ao ouvir sua voz desafiadora. Até mesmo os soldados mais experientes não tiveram coragem de enfrentá-lo.

Davi era um jovem franzino, mas temente a Deus; por isso aceitou o desafio, lutou, e derrotou o gigante filisteu. Como Davi, nós precisamos aprender a lição, precisamos vencer o inimigo que se nos opõe, lembrando que, quanto maior for a luta,maior será a vitória, e que não há impossíveis para o Senhor. Mas para que a vitória seja certa, alguns elementos são necessários. Eles fizeram parte da vida de Davi. Atente para os elementos que conduzem a vitória.

I-O primeiro elemento que conduz à vitória é a DETERMINAÇÃO.

Israel vinha passando um período muito critico, Saul havia desobedecido à ordem Divina – destruir os Amalequitas – conservando em vida o rei Agague. Foi severamente repreendido por Deus na voz de Samuel, que em seguida ungiu a Davi rei de Israel. E Saul ficou possesso de um espírito maligno, que o atormentava. Foi neste período critico que os Filisteus desafiaram Israel para a grande batalha. Enquanto o exército de Israel estava na expectativa da guerra, Davi estava no campo, apascentando as ovelhas de seu pai. Seus irmãos haviam sido convocados para a guerra.

Depois de alguns dias Davi fora enviado por Jessé para levar comida e saber como estavam seus irmãos; foi quando ouviu o grito do gigante Filisteu, que desafiava Israel para a peleja, mas não havia um homem em Israel com coragem para enfrentá-lo. Davi achou isso um absurdo! Onde estava a fé daquele povo?

“Então Davi disse a Saul: Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele, teu servo irá e pelejará contra este Filisteu” V. 32.

Davi era um jovem DETERMINADO. Teu servo irá. A determinação é um dos elementos mais importantes na vida de uma pessoa. É elemento essencial para que alguém alcance a vitória. Não há luta enquanto não determinamos lutar. Precisamos determinar o que queremos em nossas vidas.

Eu determinei que ia estudar…..meu pai havia dito que não, mas eu insisti.Consegui uma grande vitória em minha vida.

Nosso viver é de grandes lutas, mas somos nós que determinamos os alvos a serem alcançados. É você que determina o que vai fazer com sua vida. Se você tiver como alvo ser um mendigo, o será; se tiver como alvo ser um médico, o será. É você que determina o que vai fazer com a própria vida. Infelizmente, muitas pessoas estão escolhendo para si uma vida de derrotas, porque tem como alvo as drogas, a vadiagem, a leviandade; quando poderiam estar fazendo grandes coisas. Determine agora o que você quer de sua vida!

 

II- O segundo elemento que conduz à vitória é a CORAGEM.

Davi era pastor de ovelhas e defendia seu rebanho. Vinha o leão e tomava uma ovelha; ele ia após o leão e o matava. Vinha o urso e ele o matava. Davi era um jovem de coragem.

“Disse Saul a Davi: contra este Filisteu não poderás ir para pelejar com ele, pois tu ainda és moço, e ele homem de guerra desde a sua mocidade”. V,33.

“Assim feriu o teu servo o leão como o urso; assim será este incircunciso filisteu como um deles, porquanto afrontou os exércitos do Deus vivo”. V.36

No reino de Deus não há lugar para medrosos; o crente por natureza da causa que abraçou, precisa ser uma pessoa de coragem. Precisa ter coragem para enfrentar qualquer problema que venha sobre sua vida. Precisa ter coragem para enfrentar criticas, zombarias, os familiares, a tradição, coragem para enfrentar colegas e amigos, coragem para dizer não ao pecado, para dizer não às ofertas do mundo, precisa ter coragem para tomar cada decisão e coragem para derrotar satanás.

Para ser crente é preciso ter coragem, pois os medrosos não entrarão no reino de Deus. Apocalipse 21:8. Precisamos lutar contra tudo que se opõe a santidade.

III- O terceiro elemento que conduz a vitória é a FÉ.

Fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem. Sem fé é impossível agradar a Deus. Hebreus 11:1 e 6

Davi tinha sua fé posta em Deus; Davi era um homem de experiência com Deus. Tinha certeza que o mesmo Deus que o livrara do leão e do urso, o havia de livrar do gigante Golias. Eis mais um elemento indispensável para se obter a vitória. A FÉ.

“O Senhor me livrou da mão do leão e do urso, Ele me livrará também da mão deste filisteu”v.37.

A confiança se adquire pela experiência, a fé nos é acrescentada pela comunhão que mantemos com Deus. “De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”.

Romanos 10:17.

Vale aqui uma análise de nossa vida de fé; até que ponto, cremos que o Senhor nos ajudará a vencer as nossas lutas? Jesus nos lembra de um detalhe importante: “Sem mim nada podeis fazer” João 15:5b. E o apóstolo Paulo confirma esta verdade ao dizer: “ Posso todas as coisas naquele que me fortalece”. Fil. 4:13.

A vitória de milhares de homens e mulheres está ligada à sua vida de fé. Pois a fé conduz a submissão. Davi lutava com o inimigo em nome do Senhor.

“Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do Senhor dos exércitos, o Deus dos exércitos de Israel a quem afrontaste. Hoje mesmo o Senhor te entregou na minha mão…Vs 45 e 46.”

Precisamos crescer em nossa vida de fé se queremos alcançar a vitória em nossas vidas.

IV- O quarto elemento  que conduz a vitória é a PERSEVERANÇA.

Davi não esperou sentado e nem fugiu; ele foi ao encontro do inimigo. “E tomou o seu cajado na mão, e escolheu para si cinco seixos no ribeiro…e foi-se chegando ao filisteu” v.40. Percebemos que ele não desanimou contra aquele gigante que estava a sua frente, ao contrario, foi ao seu encontro. A perseverança é uma qualidade indispensável para quem deseja a vitória. Podemos ter outras virtudes, mas se faltar esta, nada conseguiremos. Quantos que começam bem, mas que param no meio do caminho, porque lhe falta a perseverança. Quantos chegaram perto da vitória, mas desanimaram e desistiram. Quantos que corriam bem, mas pela falta de perseverança, hoje caídos estão? O que dizer de tantos que um dia começaram na luta contra o pecado e contra satanás, mas que hoje se encontram derrotados e sem vigor? O que dizer daqueles que cantavam vitória sobre o mundo e seus desejos carnais, mas que hoje derrotados estão, sem fé e sem razão de viver? Tudo deve-se a falta de perseverança.

Precisamos perseverar até o fim, e ao fim dizer como Paulo: “Combati no bom combate; acabei a carreira e guardei a fé”. Em outras palavras: perseverei até o fim.

 

Conclusão: A vitória é um alvo a ser alcançado, mas para isso precisamos desenvolver estes elementos em nosso viver. Determinação, coragem, fé e perseverança.

A CRUZ E A MANJEDOURA

“Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. [...] Ele escolheu o que para o mundo é insignificante, desprezado e o que nada é, para reduzir a nada o que é, a fim de que ninguém se vanglorie diante dele, [...] para que, como está escrito: “Quem se gloriar, glorie-se no Senhor”. [...] Pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado” (I Co 1.18, 28–29, 31; 2.2).

 INTRODUÇÃO

Natal, noite cristã, onde a alegria invade nossos corações trazendo a paz e a harmonia; um momento doce e cheio de significado para as nossas vidas. É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca. É momento de contemplar aquele menino, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui.

Certo homem foi feito prisioneiro pelos soviéticos, durante o período em que esteve na terrível prisão de Gulag ele se tornou cristão, e nesse período de tão penosa experiência, ele foi sustentado pela sua fé em seu Salvador e pela lembrança de seu filhinho de quatro anos, que esperava poder rever um dia.

Quando foi libertado, esperava com grande entusiasmo o tão desejado reencontro com seu filho, agora com 19 anos. Quando se abraçaram, o pai teve uma imensa satisfação ao perceber uma cruz pendurada em seu pescoço. Depois de terem conversado a respeito de várias coisas, o pai perguntou qual o significado que aquela cruz tinha para ele.

“Pai, para a minha geração, a cruz é apenas uma expressão da moda”.

A decepção daquele pai é a mesma de muitos fiéis, quando vêem pessoas com o mesmo comportamento daquele jovem. Infelizmente, para alguns, a cruz tem apenas valor estético. Outros a tomam como amuleto protetor. Não poucos a tratam como fetiche.

Assim como as ideologias e religiões trazem em seu bojo um símbolo visual que sintetiza algum aspecto importante de sua crença e história – o nazismo traz a suástica; o comunismo, a foice e o martelo; o judaísmo, a estrela de Davi; o budismo, a flor de lótus; o islamismo, a lua crescente – o cristianismo tem na cruz o seu mais importante símbolo visual.

 A CENTRALIDADE DA CRUZ DE CRISTO

Independente das diferenças entre os cristãos, estamos todos à sombra da cruz. A morte de Cristo na cruz, e não a manjedoura, é o ponto de partida; sem este fato histórico não haveria cristianismo. Pois Cristo poderia ter vindo ao mundo, se identificado com a humanidade, mas se não houvesse a cruz, a história não teria sido divido ao meio. A cruz, porém, nada é sem o crucificado. Certamente isto levou Paulo a fazer sua declaração em sua primeira carta aos coríntios:

“Pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado”

A centralidade da cruz como símbolo cristão teve sua origem no coração do próprio Jesus. Por isso, a despeito do ridículo — pois a cruz era um objeto de maldição — os cristãos não a descartaram como símbolo nem a trocaram por outro menos ofensivo. Eles sabiam que Jesus falara repetidas vezes sobre seu sacrifício na cruz. Foi por intermédio da morte de Jesus na cruz que o mundo foi e é reconciliado com Deus, como afirmam claramente os apóstolos João e Paulo:

“Da mesma forma como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do homem seja levantado, para que todo aquele que nele crer tenha a vida eterna” (Jo 3.14 – 15).

“Jesus disse: Mas eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim. Ele disse isso para indicar o tipo de morte que haveria de sofrer” (Jo 12.32 – 33).

“Que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo” (II Co 5.19).

A morte de Jesus foi predita 700 anos antes de Cristo. Isaías escreveu: “Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”. Isso era uma referência a Jesus, “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Com a sua morte, “Deus cumpriu o que dantes anunciara pela boca de todos os profetas: que o seu Cristo havia de padecer”. (Is 53.5; Jo 1.29; At 3.18).

A morte de Jesus foi vergonhosa e humilhante. A morte na cruz era utilizada pelos romanos para punir ladrões e escravos, os quais eram açoitados e depois crucificados. Jesus foi exposto a esta mesma vergonha, como está escrito: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro)” (Gl 3.13).

A morte de Jesus foi voluntária. Jesus morreu porque quis. Ele disse: “O Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou” (Jo 10.17). A sua atitude nada tinha de fatalista nem de complexo de mártir. Ele queria tão somente cumprir a vontade de Deus.

A morte de Jesus foi substitutiva. Quem substitui alguém, toma o seu lugar e lhe faz às vezes. Isso quer dizer que Jesus tomou o nosso lugar, fazendo-se voluntariamente culpado. Pedro disse: “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça”. Paulo escreveu: “O qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade” (I Pe 2.24; Tt 2.14). O valor da cruz de Cristo está na sua mensagem, que é:

loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus

 CONCLUSÃO

Nunca devemos esquecer-nos de quanto somos imperfeitos e quanto precisamos de Deus em nossas vidas. Mas também nunca devemos esquecer que, como disse Paulo, Deus que em nós começou a boa obra irá completá-la até o dia de Jesus Cristo (Fp 1.6).

DEUS AINDA NÃO TERMINOU A SUA OBRA EM NOSSAS VIDAS.

Por isso, não julgo ter a obra de Deus completada em minha vida; mas uma coisa faço: esquecendo do meu velho homem e dos prazeres desse mundo, avanço em direção a vontade de Deus, e das coisas celestiais, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus (Fp 3.13-14). Este mundo não é o nosso lar, nem os seus ideais e princípios os nossos. Somos como peregrinos e forasteiros neste mundo, já nos advertiu Pedro (I Pe 2.11). Queridos, aquilo que o olho não viu, o ouvido não ouviu, e não subiu ao coração do homem, é o que deus preparou para os que o amam. O céu vai muito além das nossas imaginações (I Co 2.9).

MUDAR DE DIREÇÃO NA VIDA NÃO É TRÁGICO, PERDER A PAIXÃO SIM.

Não se preocupe! Perca a desesperança, ao invés da esperança! Confie mais Naquele que criou você para vida e não para morte! E digo vida no mais amplo sentido que ela possa ter para você. Vida ao acordar de manhã e ver o orvalho embaçando a janela, vida de sentir a brisa suave acariciando o rosto, vida de ver crianças correndo alegres pelos parques, vida de ver gente que sofre, tem dor, sim, angústias, mas não perde a fé na vida Daquele que não vemos, mas vive pelos séculos dos séculos. Vida de descobrir que todos os dias são oportunidade de semear coisas novas. Não espere o Ano Novo ou o próximo Natal para começar a viver! Não espere por nenhum outro tempo para fazer o que tem de ser feito hoje!

O Natal é um dia festivo, sim, mas espero que o seu olhar possa estar voltado para uma festa maior, não somente a festa do nascimento de Cristo na manjedoura, pois está já aconteceu há muito tempo. Mas o nascimento, a encarnação, a vida, os ensinamentos, a morte e a ressurreição de Cristo dentro de seu coração. Que neste Natal você e sua família sintam o real significado da palavra amor, trazendo a luz divina para iluminar seus caminhos e transformar seus corações a cada dia.

A manjedoura fala-nos do abnegado amor de Deus. Natal é a festa da salvação, é a soberana graça de Deus estendida aos pecadores, é o céu descendo à terra, para revelar-nos o coração amoroso de Deus, disposto a perdoar pecadores tão necessitados como você e eu; como eu e você!

Por isso, como milhões de servos de Jesus, ao longo dos séculos eu também declaro:

“Sim, eu amo a mensagem da cruz, até morrer eu a vou proclamar. Levarei eu também minha cruz, até por uma coroa trocar”.

 

 

Evidências na  Criação

Quando analisamos as coisas criadas, inclusive as estrelas, todos estes nos ensinam que há um Deus Criador, Onipotente e Onisciente:
“Mas pergunta agora às alimárias, e cada uma delas to ensinará; e às aves dos céus, e elas to farão saber. Ou fala com a terra, e ela te instruirá; até os peixes do mar to contarão. Qual entre todos estes não sabe que a mão do SENHOR fez isto?” Jó 12:7-9.
“Porventura, não está Deus nas alturas do céu? Olha para as estrelas mais altas. Que altura!” Jó 22:12. “Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste” Salmos 8:3.
“Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar”. Isaías 40:26.
Além de a natureza convidar-nos a contemplar a Deus nas obras criadas, as estrelas também o fazem. O estudo da astronomia auxilia-nos nesta investigação.
Em
Isaías 40:18 e 26, Deus faz estas perguntas a todos os ateus rebeldes (não é o seu caso) que apesar das evidências não querer crer: “Com quem comparareis a Deus? Ou que cousa semelhante confrontareis com ele? Levantai os olhos e vede. Quem criou estas coisas?...” Ele continua: “Lembrai-vos das coisas passadas da antigüidade: eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus , e não há outro semelhante a mim...” Isaías 46:9.

Vejamos mais de perto a criação: o universo com suas bilhões de Galáxias (imagine quantos planetas existem nelas!); os instintos dos animais, que sabem a hora certa de hibernar, de adquirir alimentos, de desovar no período correto (peixes); o corpo humano, cuja complexidade é estarrecedora (o cérebro continua sendo um mistério aos cientistas): como explicar evolutivamente as mamas? Até que se desenvolvessem, os filhos morreriam de fome (o mesmo em relação aos demais mamíferos). E, se eles se alimentam de outra maneira, para que iriam necessitar do leite?

E o olho humano? (até Darwin ficava intrigado com isso). Este contém muitos músculos que trabalham harmoniosamente; a retina humana faz inveja aos cientistas especializados em computadores. Seus 100 milhões de bastonetes e de cones, e sua camadas de neurônios, realizam pelo menos 10 bilhões de cálculos por segundo! Seria possível a visão humana ter surgido por acaso? Darwin admitiu que isso era um problema quando escreveu: “Parece impossível ou absurdo, reconheco-o, supor que a [evolução] pudesse formar a visão”. [A Origem das Espécies, pág. 168] .

E assim, poderiam ser numerados muitos outros exemplos. Como disse o Biólogo Edwin Conklin: “A probabilidade de a vida originar-se por acaso é comparável à probabilidade de um dicionário completo surgir como resultado da explosão de uma tipografia”. Pode-se formar um dicionário através da explosão de uma tipografia? Claro que não! Imagine o universo com todas as suas criaturas, que é muito mais complexo!
Abrindo um parêntese, alguns cientistas afirmam ter descoberto que os homens descendem de primatas. Entretanto, precisamos aceitar o fato de que nem sempre a ciência está correta em suas conclusões:
Anos atrás os cientistas diziam ter descoberto o ancestral do homem: o Homem de Nebraska. “Após grande publicidade, por ter sido considerado como ancestral do homem, revelou-se mais tarde ser apenas um porco extinto. Toda “evidência” provinha originalmente de um único dente e, no entanto, reconstruções completas foram realizadas na época e circularam como capa de várias revistas científicas. Atitude bem pouco científica essa, não?”
Devemos aceitar o que está na Bíblia (
Gênesis 1 e 2) no que diz respeito à criação do mundo .

Evidências através Astronomia

“Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar”. (Isaías 40:26).
Vejamos algo mais sobre as estrelas – o que elas nos mostram sobre a existência de Deus:
Cada estrela, para manter-se em ignição e fornecer o calor e a energia sem os quais a vida seria impossível, gasta dezenas de toneladas de sua própria massa em cada segundo. Isto é lógico no sentido de que tudo que queima consome combustível. (a única exceção que conhecemos é o milagre da sarça ardente que só Deus é capaz de realizar).
De acordo com análises feitas por astrônomos e cientistas, se as estrelas consomem energia de si mesmas, elas não são eternas, pois a quantidade de massa que elas consomem – sua própria massa - (mais especificamente o sol) faria com que elas durassem apenas duzentos ou trezentos anos!
Além de nos mostrar que as estrelas não são eternas – foram “criadas”, esta evidência nos mostra que “alguém está fornecendo esta massa para as estrelas consumirem”, pois se isto não acontecesse, elas não mais existiriam, pois elas consomem massa de si mesmas. E este alguém é Deus!
Veja o quanto as estrelas nos falam sobre Deus!
Como disse o grande astrônomo William Herschell: “Louco é o astrônomo que não crê em Deus”.

Evidências Científicas

A Lei da CAUSA e EFEITO também dá-nos evidências da existência de um Criador.
Estudando as estrelas e o espaço, vemos que toda esta organização não pode existir por acaso. “Onde há um plano perfeito, há um projetista perfeito”.
“A lei das causas e efeitos é uma realidade universal. Não importa quão inédita e criativa seja uma obra. Aquele que a planejou, estará num plano superior a ela. Os EFEITOS, são manifestações condicionais de uma CAUSA; e a CAUSA, sempre, em quaisquer escalas, supera em níveis de importância, aos EFEITOS – sejam eles quais forem. ... .
Isto quer dizer que, se há o universo (EFEITO), tem de haver um Criador (a CAUSA) superior a tudo isto.

Evidências Biológicas

A teoria conhecida como BIOGÊNESE é uma evidência fortíssima em favor da existência de Deus. O cientista francês Louis Pasteur a propôs em meados do século XX. Que seria esta teoria? A doutrina de que toda a vida provém de vida. Ele provou isto em laboratório. Refutou a teoria conhecida como Abiogênese, que prega a “geração espontânea”, ou seja, a vida pode surgir de algo morto. Após a descoberta de Louis Pasteur, a Abiogênese caiu ainda mais no ridículo.

Evidências através de Jesus Cristo

Esta é a maior das provas acerca da existência de Deus. Além da Bíblia, a história e a Arqueologia comprovam que Jesus existiu ; enquanto Ele esteve na terra, realizou muitos milagres, e inclusive ressuscitou mortos. Pergunto: Pelo poder de quem Ele fez isto? A única explicação é aquela dada por Ele mesmo: “Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo disse, e não credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai testificam a meu respeito”. João 10:25. Sendo que Cristo passou por nosso mundo (conseguiu dividir a história), devemos acreditar nEle quando afirma existir Deus.

A fim de crer em Deus, não basta apenas ter estas e outras evidências: deverás exercitar sua fé através de um íntimo relacionamento com Ele por meio da oração, estudo da Bíblia e pela percepção de Sua atuação em tua vida. Dependerá muito também de sua busca:
“Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração”. Jeremias 29:13. Tenhas certeza de que Deus ouvirá o clamor de seu coração e com certeza sua vida tornar-se-á cheia de sentido e significado ao creres nEle.

Finalizo com as Palavras do grande físico, matemático e astrônomo inglês Isaac Newton:
“Este universo existe, e por esse único fato impossível, constitui-se em um milagre. Confirma um poder infinito, bem maior do que qualquer parte; uma unidade sustendo tudo, incluindo todos os outros mundos num só! É um mistério, o único indiscutível que conhecemos, implicando nele todos os atributos de Deus”. (Citado em Mundos Maravilhosos de Philip L. Knox, pág. 47).